“Lubango é considerada uma das cidades mais importantes de Angola graças ao seu estatuto de centro de viagens com excelentes ligações rodoviárias e ferroviárias a outras províncias, além de um aeroporto internacional com voos para Luanda, outras partes do país e a capital da Namíbia, Windhoek”, escreve a articulista.
Na peça, a CNN explica que os visitantes encontrarão uma riqueza de história e arquitectura colonial, um “lugar incomparável para se misturar com uma grande variedade de grupos étnicos, incluindo membros do povo local Mumuíla e muitas outras comunidades nómadas que visitam a cidade para fazer comércio ou de passagem a caminho de outro lugar”.
Ressalta, igualmente, que ao contrário de muitos locais de África, esta é uma região onde os grupos multiétnicos coabitam pacificamente e são visíveis dentro da cidade, a maioria deles nómadas, leais e orgulhosos de raízes e modos de vida tradicionais, diferenciados por roupas coloridas distintas, jóias e penteados únicos e simbólicos.
A reportagem sustenta a constatação com depoimentos de pessoas que apresentam argumentos do que a cadeia de imprensa descreve.
Como principais pontos atractivos que os visitantes deviam conhecer, a jornalista aponta a Fenda Tundavala, a qual descreve como “um desfiladeiro de tirar o fôlego, cuja fissura vulcânica é alucinante”.
Retrata, também, de forma detalhada a beleza da Serra da Leba, a variedade do mercado municipal, a Sé Catedral, construída em 1939, os Correios dos, o Cine Odeon e o monumento Cristo Rei.
O Museu Regional da Huíla e a diversidade de cores numa das principais ruas de acesso à cidade, a Avenida 4 de Fevereiro, também conhecida como dos “Laureanos”, também mereceram a atenção da jornalista.
As séries da CNN Travel geralmente trazem patrocínios provenientes dos países e regiões que abordam.
A cidade de Lubango, antes de ser erguida, estava num território sob influência do soba Lubango, cuja aldeia localizava-se na zona actualmente conhecido como Munhino, porém, os portugueses só viriam planificar uma ocupação efectiva para a região por volta de 1880, no intuito de estabelecer de uma colónia com interessados recrutados na ilha da Madeira, nos termos do decreto de 16 de Agosto de 1881.
A primeira comissão de madeirenses chegou a vizinha Moçâmedes a 19 de Novembro de 1884, a bordo do navio Índia, atingindo o Planalto da Huíla a 19 de Janeiro do ano seguinte, data que até 2007 era considerada a de fundação da urbe.
A data da efeméride viria a ser alterada em 2008 para 31 de Maio, pois foi neste dia em 1923 que chegou pela primeira vez ao Lubango uma locomotiva do caminho de Ferro de Moçâmedes, simbolizando a atribuição do estatuto de cidade. Antes concebida para 50 mil habitantes, hoje aos 100 anos é das mais limpas de Angola e tem uma população estimada em quase um milhão e meio de habitantes.